quarta-feira, 11 de julho de 2012


Nosso retorno ao sul: "Plantei árvores, tive filhos, escrevi livros, tenho muitos amigos e, sobretudo, gosto de brincar. Que mais posso desejar? Se eu pudesse viver minha vida novamente, eu a viveria como a vivi porque estou feliz onde estou" Rubem Alves
Os livros que eu estou lendo:

"Corra com os cavalos", de Eugene Peterson. A inspiração da vida de Jeremias na busca por uma vida de excelência.

"Se eu pudesse viver minha vida novamente", de Rubem Alves. Texto de aquecer o coração, excelente literatura e poesia, teologia questionável...vale a pena para alimentar a alma.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

domingo, 22 de janeiro de 2012

Livro recomendado

Amigos, estou recomendando o livro "Servir, a forma eficaz de ser líder" (versão em espanhol), um tema fundamental para nossos dias, escrito pelo amigo Jose Luis Ochoa, da Visão Mundial Peru:

Jose´Luis não apenas teoriza, mas vive as verdades relacionadas à essência da verdadeira liderança.

O fragmento do livro pode ser visto (versão eletrônica ou impressa) no link: http://amzn.com/1468123963

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Os livros que eu leio

Em janeiro de 2012: "Santo Agostinho, breve biografia", de Garry Wills. Uma impressionante visão detalhada e teológica da vida deste homem que é dos pilares do pensamento cristão ocidental. Sai da compreensão de senso comum da obra de Agostinho, brindando-nos com uma olhar muito mais simbólico e profundo das relações entre a vida dele e as Escrituras. Com isso, desmistifica várias coisas acerca deste santo do século IV. O mais admirável de tudo é ver a História que Deus escreve na vida das pessoas, o que foi construído na vida do jovem libertino de Tagasta que se tornou bispo de Hipona. Sua trajetória, lutas, medos, conflitos, vitórias, sofrimentos...para que a História do Reino continuasse a ser escrita.

sábado, 5 de novembro de 2011


MINHA FALA NA REUNIÃO DA CÚPULA DO G20, PARA JORNALISTAS DE DIVERSAS PARTES DO MUNDO
Cannes, 4 de novembro de 2011 "Eu moro em Recife, uma cidade do Nordeste do Brasil, uma das regiões mais pobres do País. Lá, vemos pobreza e fome o tempo todo, até mesmo no quarteirão onde moro. É, portanto, um desafio enorme estar em uma cúpula como esta e ver que os problemas pelos quais trabalhamos não estão sendo priorizados. Como uma organização de ajuda humanitária, que atua em cem países ao redor do mundo com crianças e famílias que vivem na pobreza, a Visão Mundial tem muita esperança de que o G-20 possa, não somente intervir, mas, literalmente, salvar as vidas desses milhões de pessoas. Toda noite, 925 milhões de pessoas vão dormir com fome e, neste exato momento, na região do Chifre da África, crianças e famílias estão se esforçando para sobreviver à pior seca dos últimos 60 anos. Hoje nós estamos na glamorosa, sofisticada e linda Cannes, que contrasta fortemente com a luta desses milhões de pessoas. E o G-20 deve se lembrar disso como uma oportunidade perdida. ‘Novo mundo, novas idéias’ (slogan do G-20 2011) é um slogan oco, tendo em vista o quão pouco foi realmente realizado. As ações do G-20 sobre segurança alimentar e volatilidade dos preços precisam ser baseadas nas necessidades e nas perspectivas dos 925 milhões de pessoas famintas que não se importam com a “Tragédia Grega”: eles não vão ao teatro, mas eles têm suas próprias tragédias, as quais nós precisamos assumir e ser a voz daqueles que não têm voz. Enquanto o G-20 tem prestado pouca atenção à necessidade de apoiar os pequenos agricultores, estamos decepcionados pelo fato de que, até agora, seus esforços não terem produzido ações concretas para apoiar esses agricultores que cultivam seu próprio alimento para a subsistência de suas famílias e são parte da solução para prevenir a escassez global de alimentos. Pequenos agricultores produzem a maioria dos alimentos do mundo. A volatilidade dos preços criou o caos para os pequenos agricultores, que, ironicamente, são tanto os produtores de alimentos quanto aquela maioria que padece pela insegurança alimentar. O G-20 falhou ao não adotar medidas importantes para controlar a alta volatilidade dos preços e isso faz com que a situação de segurança alimentar piore ainda mais para essas pessoas. O encontro do G-20 representa uma oportunidade crucial para essa transformação, pois alguns desses líderes mundiais aqui reunidos têm o enorme desafio de combater a fome e a pobreza em seus próprios países. É por isso que esses temas devem constar da agenda principal da cúpula dos 20 líderes mais poderosos do mundo."