segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os livros que eu estou lendo/ janeiro de 2011

Por que vocês são pobres? de William Vollmann
Um super interessante ensaio jornalístico onde os pobres respondem, do ponto de vista deles mesmos e acima das teorias sociológicas, filosóficas, políticas e econômicas, as razões da sua própria pobreza, em diferentes contextos e situações.

Obra Poética II - Poesias de Alberto Caeiro, de Fernando Pessoa
Heterônimo de Fernando Pessoa, poeta da Natureza, do concreto, dos sentidos, da incredulidade, traz alguma tristeza e pesar. Mas um pouco de boa poesia não faz mal a ninguém.

Os Caminhos de Mandela - Lições de Vida, Amor e Coragem, de Richard Stengel.
Decidi ler sobre Mandela depois que visitei Robben Island, a ilha onde ele ficou preso por
18 anos, nas proximidades da Cidade do Cabo, África do Sul, em outubro de 2010. Uma verdadeira inspiração deste ícone idealizado e santificado do nosso tempo. Nada supera a vida real na produção das mais fantásticas histórias.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Lausanne III - Cidade do Cabo, África do Sul

"Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" II Co. 5: 19.

Esse foi o tema do III Congresso Mundial de Evangelização, que acabou de acontecer na Cidade do Cabo, África do Sul, também conhecido como Lausanne III – por causa do primeiro congresso que aconteceu no ano de 1974 em Lausanne, Suíça.
O congresso de 74 foi um marco para o mundo evangélico protestante, contando com a presença de 2700 delegados de 150 países. O Congresso de Lausanne elaborou um documento chamado Pacto de Lausanne, que se tornou referência para uma boa parte importante do mundo evangélico da América Latina.
A principal contribuição do Pacto de Lausanne foi a formação de um “novo” conceito teológico ou novo paradigma missionário denominado Missão Integral, que passou a identificar os evangélicos com a preocupação social, uma união entre evangelização e ação social. Estas duas faces passaram a ser entendidas como dois lados da mesma moeda. Inúmeras organizações e iniciativas missionárias se inspiraram neste conceito.

O Congresso na Cidade do Cabo contou com 4 mil delegados de aproximadamente 200 países. Tive o imenso privilégio de participar deste verdadeiro “Concílio de Nicéia” dos nossos tempos, um banquete da Igreja. Foi lindo ver gente de tantas cores e culturas tão diferentes unidos por uma missão e identidade comum. Foi incrível o encontro com a Igreja sofredora, ouvir história de pessoas que sofrem e tiveram membros de sua família mortos por causa do testemunho do evangelho em países como Coréia do Norte e Afeganistão. Deus está vivo e atua hoje através das nossas vidas!

O Congresso pautou-se fortemente por temas de nosso tempo como: reconciliação inter-étnica, povos não-alcançados, a mulher e o Evangelho, pluralismo, etc. Uma das questões marcantes para mim foi o reforço da não-dicotomia entre evangelismo e ação social, que constituem aspectos indissociáveis do agir redentor de Deus. Mas talvez o que mais me marcou foi a contínua afirmação da verdade bíblica num mundo pós-moderno tão fragmentado e relativizante. Cristo foi exaltado como o único e suficiente Senhor e Salvador, a Verdade revelada e a provisão de Deus para nossa reconciliação com Ele. Encerramos o Congresso com um dos mais belos cultos que eu já vi, com a participação da família dos povos representados nos 4000 delegados, uma orquestra e belíssimo coral de umas 300 vozes, entoando o Credo Apostólico, confessando os pecados da Igreja e das Nações, e exaltando a pessoa de Jesus sob a fortíssima presença do Espírito Santo nos capacitando e enviando para esta tarefa ainda inacabada. O legado de Lausanne III é o reforço do senhorio de Cristo como única esperança para a Humanidade.

Obrigado aos queridos irmãos e irmãs que lembraram de orar,e, desta forma, foram comigo. Obrigado ao Pai por esta oportunidade ímpar.

http://www.lausanne.org/cape-town-2010/participate-online.html

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os livros que eu estou lendo

Setembro de 2010:

"Enterrem meu coração na curva do rio", de Dee Brown. A dramática história do extermínio dos índios norte-americanos. Imperdível, impossível parar de ler (e de se indignar)

"Falácias e mitos do desenvolvimento social", de Bernardo Kliksberg. Inspirador, instigante, revelador. Importante para quem trabalha com desenvolvimento.

"Cartas entre Amigos - sobre medos contemporâneos", de Fábio de Mello e Gabriel Chalita. Bom para o crescimento pessoal, uma leitura mais poética que alivia o realismo do nosso trabalho. Vale a pena.

"Clássicos devocionais", de Richard Foster. Uma seleção de 52 leituras dos principais autores devocionais sobre renovação espititual. Um tesouro do legado cristão. Alimento espiritual da maior qualidade.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mauricio Cunha, Diretor de Programas da Visão Mundial fala para TV Record, no programa, Record News sobre a Campanha Global de Saúde! Saúde para as crianças, PRIMEIRO!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

La BBC Mondo y Visión Mundial informan sobre las fuertes lluvias que afectan a Brasil

El pasado viernes 25 de junio de 2010, Mauricio Cunha, Director de Operaciones de Visión Mundial Brasil, fue entrevistado en Antena Radio, 107.9 FM.
El tema abordado fue la situación de emergencia que se vive en algunas regiones de Brasil debido a las intensas lluvias.
Además, Cunha explicó cómo responde Visión Mundial ante este tipo de fenómenos naturales.

En el mismo bloque del noticiero radiofónico la BBC Mundo dio un reporte sobre las afectaciones en el país sudamericano.




Escucha la entrevista y deja tus comentarios.





Fonte: http://visionmundialmexico.blogspot.com/2010/06/la-bbc-mundo-y-vision-mundial-informan.html

quarta-feira, 23 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

"o Criador do homem tornou-se homem para que ele, o governante das estrelas, pudesse mamar no peito de sua mãe; para que o Pão pudesse ter fome, a Fonte, sede; para que a Luz dormisse, o Caminho ficasse cansado em sua caminhada, para que a Verdade pudesse se acusada de falso testemunho, o Mestre fosse açoitado com chicotes, o Fundamento fosse elevado sobre o lenho, a Força enfraquecesse, o Médico fosse ferido; para que a Vida pudesse morrer"
Agostinho


Ele

Recolheu as minhas lágrimas num odre
Contou-as todas
Regou com elas as sementes de vida, dormentes
Que Ele mesmo havia plantado
Não há lágrima vã em Seu odre
Não há semente que não precise ser regada
Mauricio Cunha
Maio/2010



Os lugares da minha vida
...desfrutar da Jornada é melhor do que a chegada

Curitiba, lugar da infância feliz e da juventude, dos muitos amigos, marco inicial e principal da minha história. A cidade organizada, ordenada, que fundamenta e constrói. Lugar dos estudos, das primeiras descobertas, de proteção, cuidado e aconchego nas tardes frias e cinzentas. Sempre um porto seguro, um farol indicando o lugar de regresso. Em Curitiba o pilar da vida foi edificado.
Rio de Janeiro, o lugar do meu nascimento, das férias felizes em companhia dos primos, tios e avós. Lugar da aventura, da irreverência, da beleza. Lugar desejado, de beleza indescritível, que emociona, faz sonhar, aviva, alegra, intensifica. É onde sempre quero chegar, e ficar um tempo. Parece que ali a vida pulsa um pouco mais forte.
Angra dos Reis, o lugar onde vivi talvez os momentos mais difíceis, mas os mais intensos. Neste solo foram semeadas algumas das mais fortes amizades da minha vida. Angra esta marcada no meu coração com boas lembranças e saudades, em meio às lutas e conquistas que trouxe. Cenário de formação e aperfeiçoamento do caráter, altar erguido do primeiro encontro com Deus. O que Angra edificou, muitos outros lugares colheram.
Fazenda Rio Grande, lugar de grande realização, fé, serviço e coragem. Este é o lugar da minha herança, a minha grande escola, para sempre. Aqui foi onde a vida fluiu com mais força e determinação. Aqui aprendi a servir e amar o próximo como eu nenhum outro local. Este é o local pelo qual dei tudo de mim. É o lugar da mais pura felicidade singela, meiga, suave. Lugar da simplicidade, do povo humilde, dos amigos que permanecerão, onde nasceu a minha nova família e a plataforma para o mundo. Lugar que gerou meus filhos, da carne e do coração, e realizou sonhos. Lugar de batalhas travadas, choro derramado, mas muitos e muitos sorrisos. Este lugar deixou uma cicatriz de beleza e fé que nunca será apagada. Será impossível esquecer este lugar.
Recife, lugar do recomeço, do “novo” que surpreende e alegra. Recife charmoso e belo, feliz, meio bagunçado, desarrumado e cantante. Da natureza exuberante, que convida e abraça. A nossa casa, acolhedora, berço de uma nova esperança.

Belo Horizonte, lugar do meu destino, sempre perto, papel protagonista na minha história. Lugar do recato e da singeleza, dos fortes laços de amigos, a segunda casa no Brasil. Todas as encruzilhadas da minha vida foram ali definidas, verdadeiro farol de direção.
Gramado, lugar da lua de mel cheia de amor e realização, do romantismo, da rara beleza européia. Aconchego e ternura.
Penha (SC), lugar de doces momentos em família curtindo a praia, o descanso, a Paz. Celeiro de orações sempre respondidas. Refúgio de tranquilidade e renovação.
Cidade do Cabo, Stellenbosch, Pretoria, Johannesburg, Cabo da Boa Esperança (África do Sul), lugares de surpreendente beleza, charme europeu com alma africana, ponto de encontro das raças e credos, desafio à diversidade da nossa condição.
João Pessoa, lugar que, no coração e na alma, me abriu as portas do nordeste, novas oportunidades nascidas de sonhos que se descortinam num ambiente de doce e tranqüila beleza. Uma delícia.

Melbourne e Sydney, Austrália, lugares que beiram a perfeição, de uma impressionante pujança e beleza. Um ocidente no oriente, com um racionalismo mais “relaxado” a hospitaleiro, mescla de povos e abundante cosmopolitismo. Quase não volto pra casa depois de Sydney.
Lubango e Benguela (Angola), lugares do contato mais profundo com a alma negra da África subsaariana, do encontro com os refugiados e as conseqüências da guerra. Apesar do coração que sangra, este lugar trouxe terna alegria no sorriso e no abraço de cada angolano, na esperança dos mutilados das minas, na riqueza que brota do nada.
Fez e Marraquesh (Marrocos), lugares de inigualável encantamento, exotismo e força. Um intrigante magnetismo que faz os olhos brilharem, aguça a curiosidade, entorpece e inspira. Mistério e riqueza cultural fervilham em ruelas antigas entre as muralhas milenares. Dentre todos, não há lugar mais fascinante.
Burkina Faso, lugar da dor da humanidade esquecida e desprezada, de uma dignidade quebrada. No coração do Sahel africano, remoto e distante, da pobreza na face mais crua e cruel, do sentimento de total abandono. Mas também o lugar de uma singela esperança e inexplicável tranqüilidade, que nascem da força dos que ainda lutam por transformação e que estão escondidas nos tão belos sorrisos do povo do “país dos homens íntegros”.
Estados Unidos, Texas, Miami, São Francisco, Nova York, Washington, Los Angeles, Chicago, Ohio, lugar do crescimento pessoal e profissional, da preparação. Organizado, pragmático, fácil, funcional. Cordial, mas distante. Poderoso, forte, evoca fé, orgulho e grandeza, ao mesmo tempo que traz familiaridade e proteção. Se tenho uma segunda casa em termos de nação, certamente é aqui. Lugar que sempre chama de volta.
Hawaii, lugar da aventura, da beleza e do desafio. Praias exuberantes, montanhas e vulcões “regados” ao conveniente conforto americano. Ótima combinação! Este lugar é o presente que Deus me deu quatro vezes. Graça quadruplicada, a mais abundante graça (favor imerecido).
Barcelona, lugar da direção que parte da dor e da riqueza do encontro com a Humanidade. Em Barcelona senti o dolorido coração de Deus batendo mais de perto, quase audível. Barcelona me descortinou o mundo de uma maneira nua, me apontando os caminhos e escolhas a trilhar. Lugar da emoção de um novo degrau a subir na Jornada.
Israel, lugar da Verdade, palco onde Deus escreveu o Seu roteiro e contracenou conosco.
Egito, lugar exótico que fascina, contraste dos véus negros, islâmicos, que esvoaçam em paisagens pagãs milenares, do trânsito caótico do Cairo em contraste com o Nilo que mansamente cumpre o seu destino. É preciso voltar lá.
Romênia, lugar conquistado, de aprendizado, da maturidade que tem que se impor para dar seguimento à Jornada da Vida. Drama de um comunismo caído e que deixou um legado de morte e tristeza. Alegria e esperança que sorrateiramente conspiram contra a morte.
Índia, lugar da quebra de paradigmas e das descobertas que nascem do exotismo e das cores que anunciam as boas-vindas de um povo simples, pacífico e feliz. Lugar de uma outra história, uma outra humanidade ate então por mim desconhecida. A vida é isso, construir paradigmas que confiram sentido à vida, para depois quebrá-los todos.
Comunidades ribeirinhas do Rio Purus, lugar do exercício mais “nu e cru” de uma Missão, espaço do nascimento de um sonho. Apesar do sofrimento físico e das “gracinhas do Purus” (os mosquitos), este lugar deixou saudades. Aqui, no puro e direto contato com a natureza, conheci o drama mais humano das comunidades ribeirinhas, e deste drama brotou a concretização da minha missão.
Paris, lugar de charme e requinte indescritíveis, o mais fino glamour em forma de varandas com parapeitos de ferro decorado e vasinhos de flor nas janelas. Lugar onde a História resolveu fazer morada e construir os caminhos da Humanidade. Cidade-luz, ilumina o rosto e a alma.
Roma, lugar Eterno, uma overdose de História! Eis a cidade que ditou os caminhos da humanidade. Em Roma se desenhou a vida, o real. Não se passa indiferente por ela. Andei por Roma como alguém que descobre a própria vida e reconstitui a História. Fascínio total expresso em ruínas e obras de arte.
Veneza, lugar de raríssima beleza e encantamento, cidade-museu, densa história de apogeu, glória e declínio. Águas e canais que nutrem os casaredos e praças como artérias que levam a vida. O rústico na sua forma mais bela e surpreendente.
Haiti, apesar de toda a pobreza, lugar de grande realização. Nos poucos dias em que ali fiquei, exerci a mais pura essência da minha vocação. Lugar de uma dor profundamente marcada na História, de um enredo que deveria ter sido contado de maneira diferente. O meu mais profundo respeito por este país e pelo povo haitiano.
Bangkok, mistura de China, Índia e Indochina, encontro da Velha e da Nova Ásia, burburinho nas ruas com aroma constante da comida mais gostosa do mundo, regada a uma atmosfera pecaminosa de uma Tailândia que é e sempre foi livre.
Phnom Penh, Camboja, lugar surpreendente, povo amigável de alma pura budista, verdadeiros heróis de sobrevivência. Esperança e cordialidade vencendo aos poucos as cicatrizes e a frieza de um khmer vermelho que morreu.
Rio São Francisco, o charme rústico totalmente surpreendente de Piranhas (AL), os passeios de catamarã vislumbrando e vegetação do sertão, os mergulhos nos maravilhosos canyons perto de Canindé (SE), a riqueza histórica e cultural de Penedo (AL), as águas cristalinas, as dunas na sua belíssima foz, as praias de Piaçabuçu (AL).......o que dizer do Velho Chico? Não há rio como esse, inspiração e essência da alma bem brasileira.
Nova York, ícone da modernidade e do capitalismo, Ponto de Encontro das nações, capital do mundo. Vida que pulsa em meio aos prédios amarronzados e descortina um dos mais belos capítulos da história humana.
Vancouver, lugar onde as engenhosidades humana e divina e sua capacidade de produzir beleza se encontram como em nenhum outro!
Foz do Igraçu, grande encontro da energia das águas, dos povos e da natureza. Pontinho privilegiado nas entranhas da América do Sul.

E tantos outros lugares, como Lima, Quito, Santiago, Buenos Aires, Montevideo, Lisboa, Londres, México, Dubai, Manila, Kuala Lumpur (Malásia), Maputo (Moçambique), Dakar (Senegal), Hong Kong, Atenas, Florença, Turim, cada qual com o seu pequeno legado, as suas memórias e as emoções deixadas na história deste peregrino, cidadão do mundo.

Livros que estou lendo
Homens e Caranguejos, de Josué de Castro

Um instigante e contundente relato da vida dos retirantes da seca que migraram para o Recife e sobrevivem da pesca de caranguejos dos mangues do Rio Capibaribe. Realismo puro, denúncia social, feita pelo nosso grande médico, professor e escritor Josué de Castro . Recomendado para aqueles que amam o nordeste e o Recife.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Viagem para a Austrália

Viagem a Austrália
(vejam as fotos)

16 de abril, saída de Recife para Melbourne, Austrália. Uma aventura! Cruzar o globo terrestre através do Pacífico, sobrevoando a Antártida!

Vôo de Recife para São Paulo, depois para Santiago (Chile), onde ficamos várias horas. Friozinho típico curitibano, uma delícia! (saudades)

De Santiago, 15 horas de vôo até Auckland, Nova Zelândia. Após umas 2 horas na aeroporto, mais um vôo de 4 horas para Melbourne, Victoria, a segunda maior cidade da Austrália.
Saímos na madrugada de sexta-feira dia 16, chegando no domingo às 8:00 hrs em Melbourne. O mais incrível é que simplesmente eu não vivi o sábado, dia 17. Isso mesmo, a minha noite do dia 16 durou cerca de 21 horas...quando amanheceu, era dia 18! Quanto a Melbourne, oh Melbourne, que lugar maravilhoso!

Isso aqui é demais!
Cidade belíssima, organizada, feliz!
Cosmopolita, cheia de vida.
Que lugar para estar!
Presente de Papai do céu...mais um!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Frases-chaves do livro: O Deus (in)visível, de Philip Yancey
Como se relacionar com um Deus que não podemos ver, ouvir e tocar


“Ó Deus, não te amo, nem ao mesmo quero amar-Te, mas desejo querer amar-Te”
Teresa de Ávila

“Os conceitos criam os ídolos; somente a incerteza compreende alguma coisa”
Gregório de Nissa

“Morro de sede, aqui junto à fonte”
Richard Wilbur

“A fé é a razão com coragem”
Thomas Graham

“Não é como criança que creio em Jesus Cristo e o confesso. Meus hosanas nasceram de uma fornalha de dúvidas”
Fiodor Dostoievski

“A tudo o que já passou, digo obrigado. Ao que está por vir, digo sim.”
Dag Hammarskjold

“Há apenas uma felicidade: agradá-Lo. Apenas uma tristeza: desagradá-Lo”
Thomas Merton

“Deus dá o suficiente para o buscarmos e nunca o bastante para encontrá-lo completamente”
Ron Hansen

“A lei da existência humana só depende de uma coisa: que o homem seja capaz de se inclinar diante do imensurável”
Fiodor Dostoievski

“O Criador do homem tornou-se homem para que ele, o Governante das estrelas, pudesse mamar no peito de sua mãe; para que o Pão pudesse ter fome, a Fonte, sede; para que a Luz dormisse, o Caminho ficasse cansado em sua caminhada; para que a Verdade pudesse ser acusada de falso testemunho, o Mestre fosse açoitado com chicotes, o Fundamento fosse elevado sobre o lenho, a Força enfraquecesse, o Médico fosse ferido: para que a Vida pudesse morrer”
Agostinho

“O Filho de Deus deliberadamente colocou-se em situação desvantajosa, trocando o onisciência por um cérebro que aprendeu o aramaico, fonema por fonema, a onipresença pela instrumentalidade de duas pernas e às vezes de um jumento. A onipotência por braços bastante fortes para serrar madeira, mas fracos demais para se defender”
Philip Yancey

“O mundo não consegue superar o enorme abismo entre o que espera de Deus e o que Deus lhe ofereceu em Jesus”
Philip Yancey

“Uma coisa está se tornando cada vez mais clara para mim: tu não podes nos ajudar, por isso devemos te ajudar a nos ajudar. E isto é tudo o que podemos fazer nesses dias e também tudo o que realmente importa: salvaguardarmos esse pedacinho de ti, ó Deus, em nós, e talvez nos outros também.[...] Tu não podes nos ajudar, mas devemos te ajudar e defender teu local de habitação dentro de nós até o fim”
Etty Hillesum, texto encontrado em um jornal após sua morte em um campo de concentração nazista

“Agora, com a ajuda de Deus, eu serei eu mesmo.”
Soren Kierkegaard

“Toda experiência religiosa é, no fundo, a experiência de um ser incondicional e irrestritamente apaixonado”
Bernard Lonergan
“E minha vida de oração? Gosto de orar? Quero orar? Passo algum tempo orando? Para ser bem sincero, a resposta é não às três perguntas. Depois de 63 anos de vida e 38 de sacerdócio, minha oração parece dura como um rocha. [...]A verdade é que não sinto muita coisa, ou coisa alguma, quando oro[...] vivi na expectativa de que a oração se tornasse mais fácil à medida que ficasse mais velho e me aproximasse da morte. Mas o oposto parece estar acontecendo. As palavras trevas e aridez são as que melhor descrevem minha vida de oração”
Henri Nowen

“Os verdadeiros discípulos de Deus se humilham em silêncio e se levantam corajosamente”
Philip Yancey

“Senhor meu Deus, não tenho idéia de para onde vou. Não vejo a estrada diante de mim. Não tenho certeza de onde ela vai dar. Nem conheço realmente a mim mesmo, e o fato de achar que estou fazendo a tua vontade não significa que realmente esteja fazendo. Mas creio que o desejo de te agradar de fato te agrada”
Thomas Merton

“Ele não pede muito de nos: uma lembrança de quando em vez, um pequeno ato de adoração, depois, implorar sua graça, oferecer-lhe nossas aflições num momento e, em outro, dar graças pelos favores concedidos em meio a lutas, encontrar consolo nele sempre que possível. À mesa e no meio da conversa, elevar a ele seu coração vez por outra. A menor lembrança sempre o agradará. Não é necessário, nesses momentos, clamar em voz alta. Ele está mais perto de nós do que pensamos”
Irmão Lawrence

“O campo tem de ser fragmentado, o ferro, derretido, o pomar,podado, o trigo, joeirado, a correnteza, aprisionada acima do moinho. Talvez aconteça o mesmo com a vida do homem. Da derrota devem nascer grandes conquistas, das lágrimas, propósitos intensificados, do desespero, a esperança. Por que deveria o homem cair, senão para se reerguer, morrer, senão para viver?
George Dell

“A vida não é um problema a ser solucionado, mas um trabalho a ser realizado”
Philip Yancey

“É nossa a longa jornada diária do sábado”
George Steiner